Criado há 60 anos para driblar a dificuldade de acesso ao crédito no país, o consórcio volta ao radar das famílias, que enfrentam, mais uma vez, um período de alto endividamento e juros dos financiamentos nas alturas. Se no passado, essa modalidade ajudou muita gente a alcançar itens como videocassete e automóvel, agora permite desde a compra de bens como casa própria, máquina agrícola e placa de energia solar até serviços como cursos e fertilização in vitro.Apesar disso, apenas 8% dos brasileiros utilizam a ferramenta, estima Tatiana Schuchovsky, CEO da Ademicon, maior administradora independente de consórcios do país. Em entrevista ao GLOBO, a executiva avalia que o consórcio é uma “jabuticaba brasileira” que poderia ser usada por mais gente.Para enfrentar a forte concorrência dos produtos similares dos bancos, a ex-professora de sapateado que assumiu o comando da empresa da família — há três décadas no ramo — decidiu investir pesado em ações para popularizar o consórcio.Lançou o podcast ‘Papo de Consórcio’, criou uma websérie sobre planejamento financeiro com o economista e ex-BBB Gil do Vigor e anuncia no reality da Globo deste ano. Consórcio é uma jabuticaba brasileira. É um produto antigo, mas tem característica de novo porque é uma junção, um compartilhamento entre pessoas para que se tenha acesso a crédito. Mas as pessoas não conhecem essa forma de juntar dinheiro para ter acesso a um bem ou serviço. O consórcio entrega a programação para comprar o bem.Fonte: O Globo 19/4/23
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