Cada vez mais demandados pelo mercado imobiliário no Brasil e no mundo, os arquitetos são responsáveis por desenhar projetos diferenciados que se destacam na paisagem urbana. A assinatura de um nome badalado confere ao projeto o status de grife, tão valorizado pelo consumidor. Pois o reconhecimento à importância desses profissionais tem data marcada: 15 de dezembro, dia do aniversário de nascimento de Oscar Niemeyer, o maior nome da arquitetura brasileira. A data foi instituída a partir de 2010 pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) como o Dia do Arquiteto.
A arquitetura é o ponto alto de muitos residenciais do Rio. Um deles é o mais novo lançamento da Mozak: o Essência, no Leblon, cuja fachada é um dos últimos projetos assinados pelo reconhecido arquiteto André Piva, falecido em 2020. Em frente ao residencial, haverá um conjunto de intervenções artísticas que farão do local uma galeria de arte a céu aberto. A ideia é que o empreendimento seja um legado do arquiteto para a cidade.
—A calçada do Essência será um novo polo artístico e cultural, um presente para moradores e frequentadores da cidade. Os nomes que integram o projeto vão levar beleza, provocação e utilidade ao espaço. A proposta é tornar o local uma referência para o bairro, um ponto de encontros e de admiração — explica a gerente de Projetos da Mozak, Clarissa Grinstein, acrescentando que o projeto prevê apartamentos e lojas.
Outras incorporadoras buscam fora do Brasil referências arquitetônicas para seus empreendimentos. Uma delas é a RJZ Cyrela, que ganhou o Prêmio Destaque Ademi na categoria Inovação na Construção com o projeto Rio by Yoo, fruto de parceria com o escritório britânico do designer Philippe Starck. A construtora tem outro trabalho com o mesmo grupo, o Wave by Yoo, na Barra da Tijuca.
— A parceria com um escritório internacional tem muito a ver com nossa proposta de criar uma linguagem arquitetônica contemporânea e disruptiva, que torne os projetos um patrimônio para a cidade — diz o diretor geral da RJZ Cyrela, Michel Gottlieb.
Design exclusivo
O Tom da Gafisa, também no Leblon, já conquistou dois prêmios graças à arquitetura: um Master Imobiliário e um Destaque Ademi. A incorporadora tem priorizado projetos que combinem design exclusivo, conforto e praticidade e que ajudem a valorizar a arte brasileira. O projeto do Tom ficou a cargo do escritório californiano Gensler, em parceria com Sá & Almeida Paisagismo e Erick Figueira de Mello.
— É uma arquitetura contemporânea e que explora naturalmente as curvas do Leblon. As áreas comuns serão como galerias de arte com obras de artistas brasileiros — antecipa o diretor de Incorporações da Gafisa no Rio de Janeiro, Frederico Kessler.
Autor do Borges 3647, na Lagoa, projeto reconhecido pela nata da arquitetura carioca, o badalado Celso Rayol, da Cité Arquitetura, acredita que é preciso pensar no impacto que os residenciais terão na paisagem de uma cidade tão especial como o Rio de Janeiro. A Performance é a incorporadora do residencial.
— A estrutura elegante cria uma conexão com o lugar e se integra à paisagem. O gradil do Borges é uma homenagem ao skyline da Lagoa. A arquitetura também deve oferecer possibilidades de transformação que acompanhem a vida dos moradores. Ali, é possível fazer a junção de apartamentos e criar unidades mais amplas para atender as famílias.
O Globo, caderno Morar Bem
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